Informativo GEA
Desafios de manejo em abertura de área


1. INTRODUÇÃO
A abertura de áreas agrícolas representa uma etapa crítica para o desenvolvimento da agricultura, sendo frequentemente associada à expansão de fronteiras produtivas em regiões como o Cerrado, Amazônia e Pantanal. Este processo envolve a retirada de vegetação nativa para agricultura ou pecuária, o que pode gerar impactos significativos na fertilidade, estrutura e biodiversidade do solo. Além disso, a conversão de áreas naturais para fins agrícolas aumenta o risco de erosão, assoreamento de cursos d’água e degradação dos recursos hídricos, exigindo a implementação de práticas de manejo que conciliam produtividade e sustentabilidade. (Sparovek & Barretto, 2012).
A complexidade do manejo em áreas recém-abertas decorre de múltiplos fatores, incluindo características químicas e físicas dos solos tropicais, histórico de uso da terra e condições climáticas regionais. Solos de Cerrado, por exemplo, apresentam alta acidez, baixos teores de fósforo disponível e limitada capacidade de troca catiônica, enquanto solos de várzea e áreas de floresta tropical podem apresentar teores elevados de matéria orgânica, mas vulnerabilidade a compactação e erosão quando expostos. (Prado, 2008; Embrapa, 2006).
Além disso, a abertura de áreas afeta diretamente os processos biológicos do solo, alterando a microbiota e reduzindo a capacidade natural de circulação de nutrientes. Estudos indicam que áreas recém-convertidas apresentam diminuição de microrganismos benéficos, o que compromete a fixação biológica de nitrogênio e a disponibilidade de outros nutrientes essenciais para cultivos subsequentes. (Hungria, Nogueira & Araujo, 2013).
Outro desafio relevante é a necessidade de conciliar a abertura de novas áreas com práticas de sustentabilidade ambiental. A implementação de técnicas de conservação do solo, como terraceamento, manutenção de cobertura morta e controle de erosão, é fundamental para minimizar perdas de solo e de água, reduzindo impactos sobre ecossistemas adjacentes e garantindo a produtividade a longo prazo. (Sparovek & Barretto, 2012; Kluthcouski, Stone & Aidar, 2003).
Além do preparo superficial, também é fundamental que o solo seja corrigido em profundidade para receber as culturas. Do ponto de vista químico, os principais manejos para a formação do perfil do solo envolvem a correção da acidez, o aumento da saturação por bases, a redução da saturação por alumínio e a elevação dos teores de fósforo. Essas práticas são realizadas por meio da calagem, gessagem e fosfatagem. (Zavaschi, 2020).
Nesse contexto, o manejo de abertura de áreas exige não apenas conhecimento técnico, mas também planejamento estratégico, considerando a integração de aspectos químicos, físicos e biológicos para assegurar um sistema agrícola resiliente e sustentável. (Zavaschi, 2020).
2. DESAFIOS QUÍMICOS EM ABERTURA DE ÁREA
2.1. Calagem e gessagem
Os solos tropicais, especialmente do Cerrado, apresentam características químicas limitantes para a produção agrícola, como acidez elevada, baixa capacidade de troca catiônica, saturação de alumínio tóxico e deficiência de nutrientes essenciais. A calagem é a prática inicial mais relevante, promovendo a neutralização da acidez e a disponibilização de cálcio e magnésio, elementos fundamentais para o crescimento das raízes. (Prado, 2008).
É uma prática fundamental para corrigir a acidez do solo, aumentar o pH e fornecer cálcio e magnésio, elementos essenciais para o crescimento das plantas. A calagem atua neutralizando os íons de alumínio, que em excesso são tóxicos às raízes, e melhora a disponibilidade de fósforo e outros nutrientes. (Embrapa, 2006).
Além disso, a calagem favorece a formação de agregados estáveis, melhorando a estrutura do solo e a capacidade de infiltração de água, o que é crucial em áreas recém-abertas, sujeitas à erosão. (Prado, 2008).
A calagem deve corrigir tanto a camada superficial (0 a 20 cm) quanto a subsuperficial (20 a 40 cm), garantindo que o perfil do solo esteja apto para sustentar cultivos por muitos anos. As doses variam conforme a análise de solo, mas, em geral, ficam entre 6 e 12 toneladas por hectare, normalmente parceladas em duas aplicações: a primeira logo após o corte inicial com a grade pesada e a segunda após a gradagem de 28 polegadas. (SOUZA, A. P., 2025).
O corretivo mais utilizado é o calcário dolomítico, com 95% de PRNT, 30% de cálcio e 18% de magnésio, que além de corrigir a acidez, fornece nutrientes essenciais ao desenvolvimento inicial da planta. (SOUZA, A. P., 2025).
Quando a acidez e a toxicidade por alumínio se estendem a camadas mais profundas, a calagem convencional pode não ser suficiente. Nesses casos, a gessagem complementa o manejo químico do solo, fornecendo cálcio e enxofre em profundidade, sem alterar significativamente o pH da superfície. O gesso agrícola melhora a estrutura física do solo, aumentando a porosidade, a infiltração de água e a profundidade de exploração radicular, o que contribui para a maior resiliência da lavoura frente a períodos de estiagem (Sparovek & Barretto, 2012).
Além disso, a aplicação de gesso reduz a lixiviação de nutrientes e ajuda na recuperação de áreas degradadas, sendo especialmente indicada em solos de textura mais pesada ou historicamente subutilizados. (Prado, 2008; Embrapa, 2006).
A gessagem complementa a calagem, sendo geralmente aplicada em doses de 2 a 3 toneladas por hectare, no terceiro corte ou junto à niveladora. O gesso tem como principal função melhorar o ambiente radicular em profundidade, promovendo a lixiviação de alumínio tóxico e aumentando a disponibilidade de cálcio e enxofre em camadas mais baixas do perfil. Essa prática é fundamental para favorecer o crescimento radicular profundo e, consequentemente, a maior resiliência das culturas em períodos de estiagem. (SOUZA, A. P., 2025).
Em termos de manejo na abertura de áreas, calagem e gessagem devem ser planejadas de acordo com análises de solo detalhadas, considerando profundidade do solo, teores de nutrientes e histórico de uso. O objetivo é criar um ambiente químico e físico favorável para o estabelecimento das culturas, garantindo que o crescimento radicular seja vigoroso desde o início, o que aumenta a eficiência de absorção de fósforo, potássio e outros nutrientes aplicados posteriormente. (Hungria, Nogueira & Araújo, 2013).
Figura 1: Área de abertura
Fonte: Gazeta News, s. d.
2.2. Correção de fósforo e potassagem
O manejo da fertilidade do solo em áreas recém-abertas também exige uma atenção especial ao fósforo e ao potássio, dois nutrientes fundamentais no desenvolvimento inicial da soja e de outras culturas. O fósforo (P) apresenta particularidades que o tornam um dos nutrientes mais desafiadores de manejar, além de ser relativamente caro, possui baixa mobilidade no solo e elevada tendência à fixação por óxidos de ferro e alumínio, comuns nos solos tropicais intemperizados. Assim, mesmo quando aplicado em doses adequadas, parte significativa do fósforo pode se tornar indisponível às plantas. Nesse cenário, a fosfatagem corretiva a lanço torna-se uma prática estratégica, especialmente em solos novos com baixos teores do nutriente. O uso de fosfatos naturais reativos é recomendado por fornecer o nutriente de forma gradual, garantindo não apenas o suprimento imediato, mas também a disponibilidade residual ao longo de vários anos, construindo um banco de fósforo no perfil do solo. O uso de termofosfato magnesiano também tem se consolidado como uma importante alternativa, esse fertilizante é produzido a partir da fusão de rochas fosfáticas em altas temperaturas, o que confere ao produto uma forma de fósforo mais reativa e de liberação gradual, menos suscetível à fixação imediata nos solos ácidos. Essa característica é fundamental em áreas recém-abertas, onde a alta presença de óxidos de ferro e alumínio reduz rapidamente a disponibilidade de fontes fosfatadas altamente solúveis. Além de fósforo, o termofosfato magnesiano fornece magnésio, cálcio, silício e alguns micronutrientes, o que amplia seu efeito positivo sobre a fertilidade (DUARTE, G. R. B, 2019). O magnésio atua como elemento essencial para a fotossíntese, enquanto o cálcio auxilia na melhoria da saturação por bases e o silício pode conferir maior resistência às plantas frente a estresses ambientais. Na prática, a aplicação do termofosfato magnesiano na abertura de áreas agrícolas promove um efeito residual prolongado, garantindo suprimento de fósforo por vários anos após a incorporação inicial. Isso é especialmente importante porque, nessa fase, busca-se não apenas suprir a necessidade imediata da cultura a ser implantada, mas também construir um estoque de fertilidade que sustente a produção ao longo do tempo. A liberação gradual do fósforo favorece o desenvolvimento radicular, assegura um arranque inicial mais vigoroso e reduz o risco de perdas por fixação, comum em solos ácidos e recém-desbravados. (SILVA, G. C. R., 2025).
Em relação ao potássio (K), por ser altamente móvel, requer um manejo diferente. Embora sua aplicação não enfrente as mesmas limitações de disponibilidade que o fósforo, perdas por lixiviação podem ocorrer em solos arenosos ou em anos de chuvas intensas. Por isso, a recomendação é que a potassagem seja realizada com base em análises de solo, ajustando-se as doses conforme a necessidade da cultura e a textura do solo. Em situações de solos pobres recém-convertidos, pode ser necessária uma aplicação corretiva inicial mais elevada, seguida de manutenções anuais. Esse manejo é fundamental para evitar deficiências que comprometam processos fisiológicos vitais, como o transporte de fotoassimilados, a regulação hídrica e o crescimento radicular, aspectos determinantes para o estabelecimento vigoroso da lavoura em áreas novas. (SILVA, G. C. R., 2025).
Em áreas novas, geralmente caracterizadas por solos de baixa fertilidade natural e reduzida capacidade de troca de cátions (CTC), a prática inicial envolve uma potassagem corretiva, aplicada em doses mais altas e distribuída a lanço, seguida da incorporação ao solo por meio de operações de preparo. Esse manejo busca elevar os teores de K disponíveis a níveis adequados para o cultivo, considerando que a baixa saturação de bases, comum em solos recém-abertos, pode comprometer o desenvolvimento radicular e, consequentemente, a absorção de nutrientes.
Para reduzir riscos de perdas por lixiviação, especialmente em solos arenosos, recomenda-se o parcelamento da adubação potássica. Estratégias comuns envolvem a aplicação de uma fração do nutriente no momento da semeadura, próxima à linha de plantio (respeitando-se os limites para evitar salinização), e o restante em cobertura, geralmente até o estádio de início da floração. Em solos de textura mais argilosa, com maior CTC, há maior possibilidade de concentrações de doses em aplicações únicas, dado o menor risco de lixiviação. (SILVA, G. C. R., 2025).
3. DESAFIOS FÍSICOS
3.1. Custos e Licenciamento
O primeiro grande desafio enfrentado pelo produtor é a questão legal. A obtenção da licença ambiental é um passo burocrático, mas essencial, que garante que a abertura da área esteja em conformidade com as normas ambientais. Somente após essa etapa é possível iniciar as operações de campo.
O segundo desafio imediato são os altos custos de implantação: o preparo do solo, a aquisição de insumos, a execução de gradagens sucessivas e a aplicação de corretivos tornam o processo. Entretanto, deixar de investir nesse momento crítico pode comprometer seriamente a produtividade nos anos seguintes, uma vez que áreas mal preparadas tendem a sofrer com queda de rendimento já a partir do terceiro ano de cultivo. (SOUZA, A. P., 2025).
3.2. Operações Mecânicas e Estruturação do Solo
A sequência de operações mecânicas é um ponto central no manejo da abertura de áreas. O processo inicia-se com a remoção da vegetação nativa mediante licença ambiental, assegurando a legalidade do processo. Em seguida, são realizadas gradagens pesadas: o primeiro corte é feito com discos de 36 a 42 polegadas, capazes de revolver o solo em profundidade e incorporar os restos da vegetação. O segundo corte, com discos de 28 polegadas, refina o preparo e ajuda a fragmentar melhor os resíduos. Por fim, a grade niveladora é utilizada para emparelhar a superfície, deixando o terreno uniforme e pronto para receber os corretivos. (SOUZA, A. P., 2025).
Em situações de solos compactados, o subsolador também é empregado para romper camadas endurecidas, aumentando a infiltração de água e favorecendo o desenvolvimento das raízes.
A época do ano em que essas operações são realizadas exerce influência decisiva na eficiência do preparo. O ideal é que o processo ocorra durante o período chuvoso, quando o solo se encontra mais úmido. Nessas condições, o serviço fica melhor acabado, a derrubada das árvores ocorre sem quebras excessivas e a presença de tocos é reduzida, facilitando a limpeza da área. (SOUZA, A. P., 2025).
3.3. Erosão e Conservação do Solo
Um dos riscos mais críticos em áreas recém-abertas é a erosão. A ausência de cobertura vegetal deixa o solo exposto à ação das chuvas, podendo causar perdas de partículas, nutrientes e até comprometimento da estrutura. O impacto da erosão depende principalmente da topografia: em áreas mais inclinadas, é necessário adotar curvas de nível e terraceamento, enquanto em terrenos planos é possível preparar o solo diretamente para o estabelecimento de coberturas. (REZENDE, J. H., 2025).
A estratégia mais eficiente para reduzir a erosão é o uso de plantas de cobertura, que além de protegerem o solo, contribuem para aumentar a matéria orgânica e melhorar a estrutura física. Espécies como milheto e braquiária são amplamente utilizadas, pois formam grande volume de palhada, reciclam nutrientes e ajudam a manter a umidade. Essa palhada se torna essencial nos anos seguintes, funcionando como uma barreira natural contra a erosão e como base para o sistema de plantio direto. (REZENDE, J. H., 2025).
Figura 2: Abertura de área.
Fonte: Gazeta News, s. d.
4. IMPLANTAÇÃO DA SOJA EM NOVAS ÁREAS
4.1. População de plantas e manejo
A implantação da soja em áreas recém-abertas demanda um conjunto de ajustes estratégicos no manejo para compensar as condições iniciais de baixa fertilidade química, limitações físicas do solo e ausência de microbiota estabelecida. Quando há disponibilidade de maquinário adequado e agilidade operacional, é possível realizar o plantio já no mesmo ano da abertura. Contudo, esse cenário exige cautela, como o solo ainda está em processo de reestruturação física e biológica e pode apresentar restos de árvores, raízes ou irregularidades superficiais, e com uma baixa fertilidade, recomenda-se aumentar a população de plantas, favorecendo uma arquitetura que facilite a colheita e reduza falhas no estande. (SOUZA, A. P., 2025).
Alguns produtores que plantam em solos arenosos optam por uma leve redução da densidade de semeadura, visto que com um solo inicial com baixa fertilidade as plantas não se desenvolveram da melhor forma. Então com a população menor, as plantas competirão menos entre elas, conseguirão desenvolver o sistema radicular melhor e com o espaçamento maior entre plantas conseguirá fechar um dossel melhor. (SILVA, G. C. R., 2025).
4.2. Inoculação
Outro aspecto crítico é a inoculação. Em solos novos, livres do histórico de cultivo de soja, praticamente inexiste a população natural de bactérias fixadoras de nitrogênio, como as espécies do gênero Bradyrhizobium, o que limita severamente o processo de nodulação. Nesses casos, recomenda-se aumentar a dose de inoculantes em comparação a áreas já estabilizadas, garantindo maior contato entre as sementes e os microrganismos. (SILVA, G. C. R., 2025).
As espécies Bradyrhizobium japonicum e Bradyrhizobium elkanii estão entre as mais utilizadas em inoculantes comerciais, desempenhando papel fundamental no fornecimento de nitrogênio à cultura. Embora ambas tenham a mesma função, apresentam diferenças importantes que influenciam diretamente a escolha e a eficiência do manejo, especialmente em áreas de abertura, onde o solo se encontra em processo de reconstrução de fertilidade. O Bradyrhizobium japonicum caracteriza-se por alta eficiência na fixação biológica de nitrogênio em condições ideais de solo e clima. Contudo, mostra maior sensibilidade a fatores adversos, como elevada acidez, baixa saturação por bases e alta toxidez de alumínio, condições comuns em solos recém-desbravados. Já o Bradyrhizobium elkanii apresenta maior tolerância a ambientes tropicais, destacando-se pela capacidade de competir melhor em solos ácidos e com limitações químicas. Embora possa ter eficiência ligeiramente inferior em condições ideais, sua resiliência assegura nodulação mais consistente em solos novos, onde o ambiente ainda não é plenamente favorável ao desenvolvimento radicular e à simbiose.
Em áreas de abertura, a inoculação deve considerar essa realidade. O solo, frequentemente caracterizado por acidez elevada, baixa disponibilidade de fósforo e estrutura física em processo de estabilização, impõe barreiras adicionais para o estabelecimento da soja. Nessas condições, a escolha de inoculantes que combinem estirpes de B. japonicum e B. elkanii tem se mostrado uma prática recomendada, pois alia a alta eficiência da primeira espécie à adaptabilidade da segunda, aumentando as chances de sucesso na nodulação. (LOPES, J. P., 2025)
Além disso, tem se mostrado vantajosa a adoção da coinoculação, que combina Bradyrhizobium com Azospirillum brasilense. Enquanto o primeiro garante a simbiose clássica da fixação biológica de nitrogênio, o segundo promove o crescimento radicular e a absorção de nutrientes, resultando em maior vigor inicial e resiliência da cultura frente às condições adversas de solos recém-abertos. (SILVA, G. C. R., 2025).
4.3. Culturas de cobertura prévias
A escolha entre implantar soja diretamente ou adotar culturas de cobertura prévias depende, sobretudo, do calendário agrícola e das condições climáticas. Quando o tempo disponível até a semeadura da soja é suficiente, o uso de coberturas como milheto ou braquiária é altamente recomendado, pois contribui para a formação de palhada, melhora a estrutura do solo, favorece a infiltração de água e promove a ciclagem de nutrientes. Essa etapa inicial pode reduzir significativamente a erosão, aumentar a matéria orgânica e preparar o ambiente para a soja em condições mais equilibradas. (SOUZA, A. P., 2025).
No entanto, em situações em que a janela de plantio é restrita e há risco de perda de safra, a entrada direta com a soja pode ser viável, desde que as práticas de correção da acidez (calagem), gessagem e adubações fosfatadas e potássicas tenham sido previamente bem executadas, assegurando uma base mínima de fertilidade para o desenvolvimento da cultura. (SOUZA, A. P., 2025).
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em resumo, a abertura de áreas agrícolas é um processo que integra múltiplos desafios: licenciamento ambiental, custos elevados, preparo físico adequado, correção química profunda, manejo da fertilidade, controle da erosão e implantação da cultura principal. O sucesso desse processo depende da integração de todas essas etapas, garantindo não apenas um bom desempenho inicial, mas também a sustentabilidade da área a longo prazo. Quando o manejo é bem executado, a área se torna produtiva, resiliente e capaz de oferecer retorno econômico ao produtor, transformando o alto investimento inicial em ganhos consistentes nas safras seguintes.
Autores: Arthur Ferreira de Rezende (Bakulejo) e Maria Eduarda Gasbarro da Silva (Kover)
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CIBRA. Adubação em áreas de abertura: o que devo considerar? 2023. Disponível em: https://www.cibra.com/notic.ias-agricolas/artigos-tecnicos/adubacao-em- areas-de-abertura-o-que-devo-considerar/. Acesso em: 19 ago. 2025.
Duarte, G. R. B. (2019, outubro 22). Como fazer o manejo mais adequado dos fertilizantes fosfatados na sua área. Blog da Aegro; Aegro. https://blog.aegro.com.br/adubacao-fosfatada/
Embrapa. (2006). Manejo de solos na agricultura brasileira. Brasília: Embrapa.
HUNGRIA, M., Nogueira, M. A., & Araújo, R. S. (2013). Fixação biológica de nitrogênio em soja. Agricultura de Baixa Emissão de Carbono – ABC. EMBRAPA.
PRADO, R. M. (2008). Solo e fertilidade: fundamentos e práticas no Brasil. São Paulo: Editora Atlas.
SPAROVEK, G., & Barretto, A. G. O. (2012). Expansão agrícola e impactos ambientais no Brasil. São Paulo: Oficina de Textos.
ZAVASCHI, Eduardo. Correção de solo em áreas de abertura. 2020. Disponível em: https://agroadvance.com.br/blog-correcao-de-solo-em-areas-de-abertura /. Acesso em: 20 ago. 2025.













